DIAGNÓSTICO TRANSTORNO DE DÉFICIT ATENÇÃO HIPERATIVIDADE

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O aspecto mais importante do processo de diagnóstico Transtorno de Déficit Atenção e Hiperatividade – TDAH é um cuidadoso histórico clínico e desenvolvimental.  A avaliação desse transtorno inclui, freqüentemente, um levantamento do funcionamento intelectual acadêmico, social e emocional da criança. De acordo com Goldstein e Goldstein (2002), para obter um diagnóstico do Transtorno de Déficit Atenção e Hiperatividade – TDAH é necessário incluir a coleta e a observação de oito tipos de informação tais como:

  • O histórico do desenvolvimento da família e da criança, já que são fundamentais as informações relativas aos problemas que a família teve os métodos utilizados para impor disciplina, e quais os sinais precoces de temperamento da vida da criança.
  • A inteligência é outro fator que deve receber atenção, pois muitas crianças podem apresentar problemas de hiperatividade como resultado de frustrações, sem ser necessariamente uma dificuldade temperamental, já que as crianças com inteligência abaixo da média ficam mais vulneráveis às exigências; por isso é importante realizar testes de inteligência, para verificar o nível intelectual desta criança.
  • Uma avaliação completa da hiperatividade precisa incluir dados sobre a personalidade e desempenho emocional da mesma, assim como o seu desempenho escolar: os amigos são outro meio de obter informações sobre a hiperatividade, já que é difícil a criança hiperativa manter amizades.
  • Outros fatores como a disciplina e o comportamento em casa e na sala de aula são importantes para que ocorra uma avaliação detalhada de como é seu comportamento e quais suas  atitudes para seguir regras e  respeitar limites. O último fator é a consulta médica, que deve incluir detalhes em observações para obter um diagnóstico preciso.

Para tal investigação,  é necessário que um médico psiquiatra, neurologista ou psicóloga, conheça o desenvolvimento normal com os comportamentos esperados nas diferentes fases do seu desenvolvimento normal com os comportamentos esperados nas diferentes fases do seu desenvolvimento e as possíveis manifestações correntes nas várias formas de distúrbios que ocorrem durante o desenvolvimento:

Cabe a psicóloga fazer a coleta de anamnese: toda história da criança, seu passado, seu desenvolvimento no contexto familiar, o relato da concepção, da gestação e do parto, o desenvolvimento neuropsicomotor, cognitivo, funcionamento escolar, amizades, como a criança é inserida no contexto familiar, bem como a história médica familiar com especial atenção à história do Transtorno de Déficit Atenção e Hiperatividade – TDAH.

Os pais exercem um papel fundamental para a realização da avaliação dos sintomas, como, onde, quando, com quem, e em que intensidade acontece. É importante também ouvir a criança, avaliando a sua visão sobre a presença dos sintomas da doença.

O diagnóstico do Transtorno de Déficit Atenção e Hiperatividade – TDAH também pode envolver avaliações complementares de outros profissionais com especialidade médicas, como uma avaliação das capacidades auditiva e visual, já que algumas dificuldades atencionais podem ocorrer na vigência desses déficits sensoriais. Como também recorrer à escola, pedindo auxilio aos professores para responderem escalas para avaliar a desatenção, hiperatividade, impulsividade; também se faz necessário recorrer a uma avaliação neurológica, psicológica e psicopedagogia ou pedagógica.

Ressaltamos a importância do psicólogo, neurologista informar-se detalhadamente sobre a conduta da criança e utilizar instrumentos que permitam quantificá-la, como é o exemplo do Questionário Abreviado de Conners para Pais e Professores, que é um dos instrumentos mais utilizados para detectar os Transtornos Hipercinéticos; o qual é composto pelos fatores: Hiperatividade, desatenção, passividade e tensão.

O aspecto mais importante do processo de diagnóstico é um cuidadoso histórico clínico do desenvolvimento da criança. Ele deve incluir dados recolhidos com professores e outros adultos que, de alguma forma, interagem de maneira rotineira com a pessoa avaliada.

Porém, a clínica é soberana para diagnóstico do Transtorno de Déficit Atenção e Hiperatividade – TDAH , como descrevem Martins, Tramontina e Rohde (2003), enfatizando que a sintomatologia da desatenção, hiperatividade e/ou impulsividade, quando forem apresentadas nos ambientes sociais como casa e escola, de forma acentuada os critérios do DSM-V ou da CID-10 deve receber o diagnóstico do Transtorno de Déficit Atenção e Hiperatividade – TDAH, mesmo sem apresentar alterações no exame neurológico, na avaliação neuropsicológica ou, ainda, em qualquer outro exame neuroimagem.

Escala Conners Revisada -Keith Conners, PhD., 1997 – Tradução e adaptação A. R. Rodrigues :

https://repositorio.cespu.pt/bitstream/handle/20.500.11816/147/ESCALA_DE_CONNERS_PARA_PAIS.pdf?sequence=7&isAllowed=y

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Marina S. R. Almeida

Consultora Ed. Inclusiva, Psicóloga Clínica e Escolar

Neuropsicóloga, Psicopedagoga e Pedagoga Especialista

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