DICAS PARA ENSINAR ALUNOS COM SÍNDROME DE ASPERGER

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Modelar interações bidirecionais e treinar

As crianças com síndrome de Asperger fazem parte do Transtorno do Espectro Autista – TEA e precisam aprender reagir e relacionarem com as pessoas para adquirirem um repertório de habilidades sociais.

Precisam aprender dialogar, evitando agressões e palavras inadequadas. Ensinar o que e quando dizer é importante, bem como aprender a relacionar-se em atividades em grupo, tais situações devem ser incentivados para evitar o isolamento comum nessas crianças.

Enfatizar as habilidades escolares

É importante situações cooperativas onde suas habilidades de leitura, vocabulário, memória e outras sejam vistas como interessantes pelos colegas, aumentando dessa forma sua aceitação.

Gama restrita de interesses

Essas crianças costumam focar seus interesses em um único tema. Por isso, devem ser incentivadas para que possam se envolver com outros assuntos e conteúdos diversos na escola, embora seus interesses específicos também possam ser incentivados, para sua autossatisfação e aprofundamento contextualizado. Suas preferências também podem ser utilizadas para ensinar outros temas, como usar o interesse restrito de dinossauros, para ensinar história, geografia, etc.

Oferecer rotinas diárias consistentes

A criança precisa entender cada rotina do dia e saber o que a espera, para poder se concentrar nas tarefas. Mudanças repentinas levam ao stress, raiva, medo e explosões que precisam ser evitadas. É importante ensinar regras para a criança se controlar.

Proteger a criança de ser importunada

Elogiar os colegas quando o tratarem com jeito pode evitar que ele seja sempre acusado pelo que os outros fizerem, ao mesmo tempo em que promove empatia e tolerância nas outras crianças.

Sistema Amigo

O apoio dos colegas, principalmente daqueles mais sensíveis, pode ajudar, não apenas na classe, mas em outros locais onde costumam se encontrar.

Fuga do mundo real

Os professores e pais devem procurar sempre trazer essas crianças do seu mundo de fantasias e imaginação para o mundo real, fazendo com que se sintam menos afastadas e menos diferentes dos colegas da escola e das outras pessoas.

Fraca coordenação motora

As dificuldades para praticar esportes devem ser respeitadas, pois não adianta forçar uma atividade que elas não conseguem desenvolver com a mesma facilidade que as outras crianças. O esporte deve ser incentivado, mas não de forma competitiva.

Incentivo para um comportamento melhor

Incentivar e premiar os resultados de um comportamento mais adequado também funciona, pois o agitado pode receber alguma compensação quando ficar mais calmo, ou o tagarela, quando parar de falar por alguns momentos, ou quando fizer a tarefa normalmente, como os outros fazem.  

Concentração fraca

A baixa concentração exige um esforço maior de pais e professores. Sentar a criança na frente, de preferência junto com outros alunos com quem se entende melhor, fazer perguntas para que ela não desvie a atenção, dividir o assunto em sub temas, usar recursos materiais e tecnológicos ajudam no aprendizado.

Vulnerabilidade emocional

Pais e professores devem ficar atentos para perceber se a criança apresenta comportamento diferente que pode indicar estado de depressão.

Comportamentos como desânimo, isolamento, ausência de stress (desmotivação), choro, são sinais que indicam essa situação que a criança quase sempre nega e procura esconder de todos.

Neste momento é importante buscar ajuda de uma psicóloga para a criança com TEA ou com síndrome de Asperger possa ser compreendida e tratada terapeuticamente.

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Marina S. R. Almeida

Consultora Ed. Inclusiva, Psicóloga Clínica e Escolar

Neuropsicóloga, Psicopedagoga e Pedagoga Especialista

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10 respostas

  1. Bom dia, tenho um aluno na escola que ensino língua portuguesa, tem sido um novo aprendizado a cada dia, mas uma dica aos colegas; escutem o aluno, consegui um avanço muito grande quando ouvi ele, adaptar o currículo ao aluno e ao que ele gosta torna mais fácil nosso trabalho. Hoje é a matéria que ele mais gosta, porque faço variações com escrita, desenhos e exercícios físicos( usando a gramática), afinal artes, língua portuguesa e ed física são Comunicação e expressão. prof João .Emerson da Costa.

    1. Bom dia, João
      Muito obrigada, pela colaboração!!
      Marina S. R. Almeida
      Consultora Ed. Inclusiva, Psicóloga Clínica e Escolar
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  2. Tenho um filho com síndrome de asperger, descoberto em 03/2018, estou tentando lidar com essa descoberta.
    Ele não sabe ler, tem 09 anos e estou buscando novos rumos para ajuda-lo a entender as suas dificuldades.

    Gostei muito das informações.

    1. Boa tarde, Roberta
      Muito obrigada!
      Marina S. R. Almeida
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  3. Gostei muito do artigo e também da experiência relatada pelo professor João Emerson no comentário em cima. Vivo a mesma experiência que ele. Sou professor de Língua Portuguesa e recebi hoje um aluno com Asperger. Gratidão à todos.

    1. Boa tarde, Edson
      Muito obrigada, fico feliz que o artigo tenha colaborado.
      Att.
      Marina S. R. Almeida
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  4. Me chamo Kátia e ainda não sou formada. Na minha escola trabalho como inspetora e temos um aluno na 1º série com a síndrome de Asperger, por isso estou lendo artigos sobre o assunto para poder ajuda-lo. Gratidão pelos ensinamentos. Toda ajuda é bem vinda.

    1. Boa Noite, Katia
      Faça parte de nosso grupo no facebook, os links estão abaixo.
      Muito obrigada!!!
      Att.
      Marina S. R. Almeida
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  5. Sou pai de um garoto dentro do espectro, hoje ele tem 6 anos e identificamos o TEA quando ele tinha apenas 1,5anos. Como foi comentado, a importância dos pais (não somente as mamães, mas também dos papais) estarem engajados e estimulando o desenvolvimento é fundamental. Hoje nosso pequeno já lê e escreve em inglês e português, se comunica bem com adultos e ainda precisa evoluir em alguns aspectos. Esta idade escolar é muito importante no aspecto social, mas é um grande desafio para professores, pais e para as crianças dentro do TEA. Obrigado pelo material, um abraço. TEAfiados – Desafiados pelo Autismo

    1. Bom dia!
      Muito Obrigada, pelos seus cometários carinhosos e inclusivos!
      Att.
      Marina S. R. Almeida
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